Eu não a conheço pessoalmente, mas já faz quase 7 anos que trabalhamos juntos. Desde 2004, a Ana Martins tem feito a narração dos vídeos do Curtindo o Japão, que eram apresentados na IPCTV e que depois passaram para este site.
Nós, os produtores do programa, no Japão. A Ana, no Brasil. Envio o texto da narração por email, ela manda a voz em Mp3. Apesar de estarmos no outro lado do planeta, o trabalho sempre flui de maneira muito profissional e prazerosa. Ela é um doce de pessoa e, pelo que eu estou vendo na foto, bem que poderia trabalhar também na frente das câmeras.

Eu sempre fiquei curioso para saber como é para a Ana fazer essas narrações para o Curtindo o Japão sem nunca ter estado no país. Vou matar essa curiosidade e ao mesmo tempo apresentá-la aqui no site... Muita gente já conhece essa voz, transmita por outras antenas.
CJ – Ana, primeiramente, gostaria que você fizesse uma auto-apresentação?
Ana Martins - Olá pessoal, é um prazer bater um papo com todos já que há tantos anos ajudo a levar até vcs um pouco do Japão e confesso que mesmo de longe, pois vivo no Brasil, cada vez mais me apaixono por essa terra maravilhosa. Sou locutora há 11 anos e há quase 7 tenho o prazer de dividir com o Reginaldo e toda sua produção esse incrível trabalho no Curtindo o Japão .
CJ - Onde se pode ouvir a sua voz atualmente?
Ana Martins - Atualmente trabalho numa rádio jovem em São Paulo, onde moro, o site é WWW.89fm.com.br, sou locutora do Programa do Gugu na Rede Record e também, para quem pode acompanhar no Japão, sou locutora do Agenda Mais , na IPCTV.
CJ – O que é para você fazer essas narrações para o Curtindo o Japão sem nunca ter estado no país?
Ana Martins - O trabalho do Reginaldo é muito criterioso e com isso aprendi a viajar sem sair de casa ... O texto é muito bem elaborado, o que permite que eu imagine do que estou falando e sempre que posso vou conferir um pouco dessa viagem incrível, que acabo fazendo através do texto. Para mim é um orgulho muito grande, pois sou apaixonada pelo Japão e por sua cultura. É incrível.
CJ - Você teve ou tem algum contato com a cultura japonesa além deste trabalho?
Ana Martins - Sim. Fiz parte da Equipe da Rádio Fenix, uma rádio feita aqui no Brasil, via internet, para brasileiros que moram no Japão. Conheci um pouco do coração dos japoneses e muitas histórias de vida diferentes. Fui me apaixonando pela cultura, pelos lugares, pelas histórias e aí veio o Curtindo o Japão, que enriqueceu mais ainda todo esse meu amor pelo país.
CJ – Tendo como base as narrações que você já fez para o Curtido o Japão, quais lugares que você ficou com mais vontade de conhecer pessoalmente?
Ana Martins - Todos foram incríveis ... e já foram tantos nesses quase 7 anos né? Dos últimos programas, a série do Festival da Neve de Sapporo foi sensacional ... Eu gosto muito de inverno e aqui no Brasil, a gente não sabe muito o que é isso, vivo num pais tropical e cheio de calor ... Essa série pode me fazer, literalmente, viajar por paisagens incríveis, enriquecedoras e que sonho em conhecer. Fizemos um também, que era um resort sensacional, o Spa Resort Hawaiians, clima praiano, artesanato e eu adorei. Dos mais antigos, posso destacar a série de Nagasaki, Iga, Yonaguni, Ryogoku ... todos ficaram no coração e na lembrança e sem dúvida, me trouxeram um pouco da cultura e essência de cada lugar.
CJ – Deixe uma mensagem para o pessoal que visita o nosso site.
Ana Martins - Agradeço a todos que acompanham meu trabalho e em especial ao Reginaldo e produção que fazem esse programa com amor e muito profissionalismo. A todos o meu muito obrigada e continuem viajando conosco, espero através da voz, conseguir transmitir a emoção que sinto em realizar cada viagem junto com todos vocês ... Arigato!
Leia mais sobre a Ana Martins aqui neste link do site do ESTADÃO
Nós, os produtores do programa, no Japão. A Ana, no Brasil. Envio o texto da narração por email, ela manda a voz em Mp3. Apesar de estarmos no outro lado do planeta, o trabalho sempre flui de maneira muito profissional e prazerosa. Ela é um doce de pessoa e, pelo que eu estou vendo na foto, bem que poderia trabalhar também na frente das câmeras.
Eu sempre fiquei curioso para saber como é para a Ana fazer essas narrações para o Curtindo o Japão sem nunca ter estado no país. Vou matar essa curiosidade e ao mesmo tempo apresentá-la aqui no site... Muita gente já conhece essa voz, transmita por outras antenas.
CJ – Ana, primeiramente, gostaria que você fizesse uma auto-apresentação?
Ana Martins - Olá pessoal, é um prazer bater um papo com todos já que há tantos anos ajudo a levar até vcs um pouco do Japão e confesso que mesmo de longe, pois vivo no Brasil, cada vez mais me apaixono por essa terra maravilhosa. Sou locutora há 11 anos e há quase 7 tenho o prazer de dividir com o Reginaldo e toda sua produção esse incrível trabalho no Curtindo o Japão .
CJ - Onde se pode ouvir a sua voz atualmente?
Ana Martins - Atualmente trabalho numa rádio jovem em São Paulo, onde moro, o site é WWW.89fm.com.br, sou locutora do Programa do Gugu na Rede Record e também, para quem pode acompanhar no Japão, sou locutora do Agenda Mais , na IPCTV.
CJ – O que é para você fazer essas narrações para o Curtindo o Japão sem nunca ter estado no país?
Ana Martins - O trabalho do Reginaldo é muito criterioso e com isso aprendi a viajar sem sair de casa ... O texto é muito bem elaborado, o que permite que eu imagine do que estou falando e sempre que posso vou conferir um pouco dessa viagem incrível, que acabo fazendo através do texto. Para mim é um orgulho muito grande, pois sou apaixonada pelo Japão e por sua cultura. É incrível.
CJ - Você teve ou tem algum contato com a cultura japonesa além deste trabalho?
Ana Martins - Sim. Fiz parte da Equipe da Rádio Fenix, uma rádio feita aqui no Brasil, via internet, para brasileiros que moram no Japão. Conheci um pouco do coração dos japoneses e muitas histórias de vida diferentes. Fui me apaixonando pela cultura, pelos lugares, pelas histórias e aí veio o Curtindo o Japão, que enriqueceu mais ainda todo esse meu amor pelo país.
CJ – Tendo como base as narrações que você já fez para o Curtido o Japão, quais lugares que você ficou com mais vontade de conhecer pessoalmente?
Ana Martins - Todos foram incríveis ... e já foram tantos nesses quase 7 anos né? Dos últimos programas, a série do Festival da Neve de Sapporo foi sensacional ... Eu gosto muito de inverno e aqui no Brasil, a gente não sabe muito o que é isso, vivo num pais tropical e cheio de calor ... Essa série pode me fazer, literalmente, viajar por paisagens incríveis, enriquecedoras e que sonho em conhecer. Fizemos um também, que era um resort sensacional, o Spa Resort Hawaiians, clima praiano, artesanato e eu adorei. Dos mais antigos, posso destacar a série de Nagasaki, Iga, Yonaguni, Ryogoku ... todos ficaram no coração e na lembrança e sem dúvida, me trouxeram um pouco da cultura e essência de cada lugar.
CJ – Deixe uma mensagem para o pessoal que visita o nosso site.
Ana Martins - Agradeço a todos que acompanham meu trabalho e em especial ao Reginaldo e produção que fazem esse programa com amor e muito profissionalismo. A todos o meu muito obrigada e continuem viajando conosco, espero através da voz, conseguir transmitir a emoção que sinto em realizar cada viagem junto com todos vocês ... Arigato!
Leia mais sobre a Ana Martins aqui neste link do site do ESTADÃO
Um recorde como viajante
Estou voltando da província de Fukui, que fica lá na outra banda do arquipélago, de frente para o Mar do Japão. Essa foi uma empreitada especial porque com ela eu completei a façanha de ter viajado por todas as 47 províncias do país.
Até que provem o contrário, acredito ser o primeiro e único brasileiro detentor dessa marca. São poucos os japoneses que também já fizeram o mesmo. Não inclui na contagem as vezes que estive em alguma província só de passagem. Contabilizei apenas quando pernoitei e passeei em cada uma delas.

Há vinte anos, quando cheguei no Japão, não falava muita coisa além do arigato/sayonara, mas desde o começo, nos dias de folga, me joguei nos trens e ônibus sem saber até mesmo para onde se dirigiam. Naquela época, também não havia a disponibilidade de informações que temos hoje com as publicações em línguas estrangeiras e a internet, o meu guia turístico eram as janelas dos transportes que tomava. Quando avistava através delas alguma coisa interessante – uma bela paisagem, o tellhado curvilíneo de um templo, uma lojinha tradicional – descia no parada seguinte e ia atrás. Depois, comecei a ter meios próprios de locomoção, além das pernas: bicicleta, vespa, carro. Com eles, rodei por lugares que nem existiam no mapa.
Quanto mais me aventurava pelas terras, pelos costumes, pelas tradições, mais me deslumbrava e sentia vontade e prazer em decifrar este país-ideograma. E o destino me deu de presente uma companheira para todas as viagens, uma japinha legítima que, como eu, curte demais a cultura do seu povo e também a do país que fica no outro lado do mundo. Com as pesquisas e as explicações dela, pulei do pré-primário para a faculdade como viajante-japonólogo.
O destino também nos deu asas para sonhar e voar. A companhia aérea JAL e a empresa J INTER passaram a oferecer as viagens para apresentarmos a cultura japonesa e os pontos turísticos na mídia brasileira existente no Japão. Em terra de cego, quem tem um olho pode enfocar com uma câmera: me tornei um “viajante profissional”. E graças a essas duas empresas e aos jornais e revistas para os quais trabalhei, já são catorze anos de peregrinação do extremo sul ao extremo norte do arquipélago nipônico.
Sempre me perguntam quais os lugares que mais gostei. Depois de viajar por todas as províncias, eu posso afirmar com toda segurança que o lugar que eu mais gostei de visitar foi o coração dos inúmeros japoneses com quem me encontrei nestes vinte anos curtindo o Japão. Desde quando não entendia e não falava quase nada do idioma, sempre fui acolhido amável e fraternalmente. Não deixei de sentir o calor do povo nem em regiões subárticas cobertas de neve e gelo.
Até que provem o contrário, acredito ser o primeiro e único brasileiro detentor dessa marca. São poucos os japoneses que também já fizeram o mesmo. Não inclui na contagem as vezes que estive em alguma província só de passagem. Contabilizei apenas quando pernoitei e passeei em cada uma delas.
Há vinte anos, quando cheguei no Japão, não falava muita coisa além do arigato/sayonara, mas desde o começo, nos dias de folga, me joguei nos trens e ônibus sem saber até mesmo para onde se dirigiam. Naquela época, também não havia a disponibilidade de informações que temos hoje com as publicações em línguas estrangeiras e a internet, o meu guia turístico eram as janelas dos transportes que tomava. Quando avistava através delas alguma coisa interessante – uma bela paisagem, o tellhado curvilíneo de um templo, uma lojinha tradicional – descia no parada seguinte e ia atrás. Depois, comecei a ter meios próprios de locomoção, além das pernas: bicicleta, vespa, carro. Com eles, rodei por lugares que nem existiam no mapa.
Quanto mais me aventurava pelas terras, pelos costumes, pelas tradições, mais me deslumbrava e sentia vontade e prazer em decifrar este país-ideograma. E o destino me deu de presente uma companheira para todas as viagens, uma japinha legítima que, como eu, curte demais a cultura do seu povo e também a do país que fica no outro lado do mundo. Com as pesquisas e as explicações dela, pulei do pré-primário para a faculdade como viajante-japonólogo.
O destino também nos deu asas para sonhar e voar. A companhia aérea JAL e a empresa J INTER passaram a oferecer as viagens para apresentarmos a cultura japonesa e os pontos turísticos na mídia brasileira existente no Japão. Em terra de cego, quem tem um olho pode enfocar com uma câmera: me tornei um “viajante profissional”. E graças a essas duas empresas e aos jornais e revistas para os quais trabalhei, já são catorze anos de peregrinação do extremo sul ao extremo norte do arquipélago nipônico.
Sempre me perguntam quais os lugares que mais gostei. Depois de viajar por todas as províncias, eu posso afirmar com toda segurança que o lugar que eu mais gostei de visitar foi o coração dos inúmeros japoneses com quem me encontrei nestes vinte anos curtindo o Japão. Desde quando não entendia e não falava quase nada do idioma, sempre fui acolhido amável e fraternalmente. Não deixei de sentir o calor do povo nem em regiões subárticas cobertas de neve e gelo.
Nanohana, de alimento a biodiesel ou Festa para os meus olhos e para as abelhas
Em várias países cultiva-se a colza para produzir óleo comestível e biodiesel com a semente, inclusive no Japão. Aqui na minha região, no sul da província de Chiba, essa planta é chamada de nanohana e é mais comum a plantação comercial para colher o pedúnculo antes da flor abrir. Ele tem um sabor levemente amargo, mas é muito gostoso cozido. É uma “verdura de inverno” bastante apreciada pelos japoneses.
Quando chega a primavera e começa a esquentar, as flores abrem de vez e não dá mais para colher o broto. A plantação vira um lindo jardim de amarelo intenso.
Além dos meus olhos, as abelhas também fazem festa quando essas flores se abrem. Repare na pelota de pólen que essa aí juntou na patinha. Nunca vi uma carregamento tão grande. Ou será uma abelha halterofilista?
Um olhar (5)
É uma bandeira do Japão flanando na água ou caiu uma gota de tinta vermelha na cabeça do peixe?
Numa viagem à cidade de Nichinan (Miyazaki) fotografei algumas carpas coloridas, as nishikigoi. Por coincidência, dias depois passou um programa na televisão mostrando como se deve contemplá-las. Além das cores e da forma do corpo, até o padrão das escamas é levado em consideração e pode fazer um desses peixes valer uma pequena fortuna.
19/01/2010
Japão x China: guerra nas alturas
Recentemente, foi inaugurado o mais alto edifício do mundo em Dubai, ultrapassa 800 metros de altura. Porém, o título de TORRE mais alta do mundo está sendo disputado entre Japão e China.

A torre ‘Tokyo Sky Tree’ foi projetada, a princípio, para ter 610 metros de altura. Quando a China anunciou que também iria construir uma com a mesma medida em Cantão, o projeto japonês foi alterado para chegar a 634 metros acima do solo. Na verdade, só vai acrescentar mais altura na antena do topo da torre.
Será que a China vai aceitar essa derrota? Ou está esperando o momento certo para anunciar que a sua torre terá 634 m e mais...dois palitinhos?
A torre ‘Tokyo Sky Tree’ ainda está no meio da construção, mas já desponta imponente no céu da capital japonesa. A Satomi tirou a foto acima por acaso, de dentro de um ônibus em movimento que seguia para outra província.
Não vejo a hora de poder contemplar a paisagem de Tokyo a partir dos seus dois mirantes (350m e 450m de altura). A ‘Tokyo Sky Tree’ será inaugurada apenas em 2012. Por enquanto, estou acompanhando a construção através das imagens transmitidas em tempo real por uma web cam no site oficial (só funciona entre 9h e 17h, horário do JP, de segunda-feira a sexta-feira).
Dados da ‘Tokyo Sky Tree’:
Altura: 634m
Início da obra: julho de 2008
Previsão do término da obra: dezembro de 2011
Inauguração da torre: primavera de 2012
Localização: Tokyo-to, Sumida-ku, Oshiage
(bairro de Oshiage, do distrito de Sumida, Tokyo)
Finalidade principal: distribuição de ondas de TV
A torre ‘Tokyo Sky Tree’ foi projetada, a princípio, para ter 610 metros de altura. Quando a China anunciou que também iria construir uma com a mesma medida em Cantão, o projeto japonês foi alterado para chegar a 634 metros acima do solo. Na verdade, só vai acrescentar mais altura na antena do topo da torre.
Será que a China vai aceitar essa derrota? Ou está esperando o momento certo para anunciar que a sua torre terá 634 m e mais...dois palitinhos?
A torre ‘Tokyo Sky Tree’ ainda está no meio da construção, mas já desponta imponente no céu da capital japonesa. A Satomi tirou a foto acima por acaso, de dentro de um ônibus em movimento que seguia para outra província.
Não vejo a hora de poder contemplar a paisagem de Tokyo a partir dos seus dois mirantes (350m e 450m de altura). A ‘Tokyo Sky Tree’ será inaugurada apenas em 2012. Por enquanto, estou acompanhando a construção através das imagens transmitidas em tempo real por uma web cam no site oficial (só funciona entre 9h e 17h, horário do JP, de segunda-feira a sexta-feira).
Dados da ‘Tokyo Sky Tree’:
Altura: 634m
Início da obra: julho de 2008
Previsão do término da obra: dezembro de 2011
Inauguração da torre: primavera de 2012
Localização: Tokyo-to, Sumida-ku, Oshiage
(bairro de Oshiage, do distrito de Sumida, Tokyo)
Finalidade principal: distribuição de ondas de TV
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